Segundo a presidente do
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosa Jorge, a entidade prossegue à espera de convocação do Ministério do Planejamento para a realização, nos próximos dias, de uma nova reunião para discutir reinvindicações da categoria. A expectativa é que no encontro seja informada quantas vagas poderão ser autorizadas para o concurso de auditor-fiscal do trabalho a ser autorizado.
O pedido feito pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi de 847 vagas, porém, o Sinait defende o preenchimento de todas as 1.065 posições em aberto no quadro da categoria. O déficit de auditores no entanto é muito maior, faltando mais de 5 mil servidores, de acordo com parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assim como estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A realização do concurso de auditor do trabalho é aguardada desde o início deste ano. Em diferentes oportunidades, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, chegou a afirmar que a seleção já estaria autorizada. Um documento do Planejamento encaminhado ao MTE em outubro do ano passado também indicava a realização do concurso ainda este ano, assim como a liberação das 847 vagas que seriam preenchidas de forma escalonada, em 2015, 2016 e 2017.
Porém, no início de julho, o MTE informou que reforçará o pedido de autorização do concurso, apontando ainda que o Planejamento sinalizou dificuldade em sua liberação, em decorrência do ajuste fiscal em curso no governo federal.
O cargo de auditor-fiscal do trabalho é aberto a quem possui o ensino superior completo em qualquer área. A remuneração inicial oferecida é de R$ 16.116,64, já incluindo o auxílio-alimentação, de R$ 373. As contratações são feitas pelo regime estatutário, que proporciona estabilidade.
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