Quem pretende ingressar no serviço público poderá contar com novas oportunidades junto ao poder judiciário. Acontece que foi aprovada, na última terça-feira, 8 de setembro, durante a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidida pelo ministro Dias Toffoli, a criação da polícia judiciária do poder judiciário.
O preenchimento das vagas para a nova carreira deverá ser realizado por meio de concursos públicos. Definições sobre exigências e remunerações ainda serão confirmadas
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A atividade está relacionada com a segurança de patrimônio, usuários e autoridades do poder judiciário em todo o país.
Atualmente, as atividades são realizadas por cargos como agentes e inspetores de segurança, muitas vezes com poder de polícia reduzido. Com a nova carreira, estas atividades deverão ser unificadas e estruturadas de melhor forma, permitindo maior padronização e garantia de mais direitos aos servidores.
Com a criação da carreira, o judiciário pretende implementar uma prática que já existe em outros poderes como, por exemplo, o legislativo, que já conta com a carreira de policial legislativo. Neste caso, no
próximo concurso Senado Federal, por exemplo, de um total de 40 vagas previstas, 24 são para a carreira.
O edital está previsto para ser publicado até meados do próximo ano e para concorrer ao cargo de policial legislativo será exigido apenas ensino médio, com remuneração inicial de R$ 21.181,21, já considerando os complementos. É possível que as condições para ingresso na carreira junto ao judiciário sejam semelhantes.
De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário e Ministério Público da União (Fenajufe), a criação da nova carreira corresponde a uma luta de 18 anos da categoria.
Atualmente, o poder judiciário conta com aproximadamente 8 mil servidores trabalhando como agentes e inspetores de segurança.